Vivemos em um planeta muito bonito, onde milhões de plantas e animais coexistem. Com uma temperatura média de 14ºC, a vida na Terra pode existir e assumir bilhões de formas e cores. Porém, o ser humano não sabe como cuidar dela.
Prova disso não são apenas as atuais mudanças climáticas, que aceleramos cada vez mais à medida que conquistamos selvas e florestas para transformá-las em cidades, mas também a extinção em massa de seres vivos. De acordo com um comunicado divulgado pela Academia Mexicana de Ciências e publicado no portal mexicano Learn, causamos a extinção de 72 espécies por dia.
Pessoas são seres que, devido à nossa inteligência lógica, podem fazer praticamente tudo o que quisermos. Mas muitas vezes esquecemos que não estamos sós, que somos apenas mais uma peça do enorme quebra-cabeça que é a vida na Terra. Na verdade, há quem pense que não vivemos mais no Holoceno, aquele período quente que começou com a última era glacial e que nos permitiu colonizar todas as partes do mundo, mas no Antropoceno.
O que é o Antropoceno? Uma nova era geológica em que os humanos já mudaram o ciclo natural da Terra. Este é um novo termo, nomeado por um grupo de especialistas que, por meio de vários estudos, descobriu que a pegada do ser humano moderno ficaria para sempre no planeta.
Nesta nova era, animais são os mais vulneráveis. O clima está mudando. Mas também seu habitat. A isto devemos acrescentar o perigo da caça e pesca intensiva e insustentável, bem como da introdução e invasão de espécies exóticas promovidas pela globalização.
Assim, somos direta ou indiretamente responsáveis pelo desaparecimento de 72 espécies de animais todos os dias, e de cerca de 30.000 a cada ano.
Você pode ler o estudo clique aqui.