2023, o ano mais quente já registrado

Onda de calor

2023 foi o ano mais quente já que os parâmetros climatológicos são registrados. Embora existissem precedentes mais antigos, isso ocorreu em 1927, quando o Organização Meteorológica Mundial criou o Recordes Meteorológicos Mundiais (WWR).

A função desta organização era coletar dados de centenas de estações meteorológicas, bem como recuperar dados já armazenados nelas. Graças a este último aspecto, podemos dizer que Existem registros climatológicos confiáveis ​​desde 1880. Portanto, 2023 foi o ano mais quente desde aquela última data. A seguir, vamos explicar o porquê.

O ano mais quente desde o final do século XIX

Termômetro

Alguns dias em 2023 ultrapassaram os quarenta graus Celsius

Há um ano, quase ninguém previa que 2023 seria tão quente. Na verdade, nos primeiros meses, apenas alguns dias estabeleceram recordes climáticos. Contudo, a partir de junho, esses registros aconteceram. Todos os dias foram batidos nessa data do ano.

Durante cerca de duzentos dias, as temperaturas habituais de cada estação foram pulverizadas. Mesmo os do mar atingiram números nunca antes vistos.

Todos sabemos que o efeito da poluição está a causar estragos no clima em particular e na natureza do nosso planeta em geral. Durante anos sofremos un aquecimento global que só aumenta. Mas o ano de 2023 foi, em média, 1,48 graus Celsius mais quente do que aqueles antes da Revolução Industrial. Pode não parecer muito, mas não é, muito pelo contrário.

La Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, na sua reunião em Paris em 2015, concordaram que um aumento das temperaturas superior a Graus 1,5. É verdade que este objectivo foi proposto por um período de vinte ou trinta anos. Mas não é uma boa notícia que 1,48 tenha sido alcançado em 2023. Felizmente, as causas deste fenómeno são conhecidas e soluções podem ser propostas.

Causas deste registro de temperatura

Efeitos infantis

Inundações causadas pelo El Niño

2023 foi o ano mais quente já registrado por dois motivos principais. O primeiro é a própria ação humana. Continuamos a enviar gases com efeito de estufa para a atmosfera e não cumprimos as metas climáticas internacionais propostas pelos especialistas.

Mas a segunda causa também é muito importante. Se trata de os efeitos do El Niño, um famoso evento climático que ocorre no Oceano Pacífico Oriental de vez em quando (varia entre três e sete anos). Em linhas gerais, consiste no aquecimento das águas oceânicas devido às instabilidades da pressão atmosférica. Provoca chuvas torrenciais nas regiões intertropicais e dá lugar a uma fase de resfriamento posterior conhecida como a garota.

O fato é que o El Niño teve seu pico nos últimos meses de 2023 e vai durar até os primeiros meses de 2024. Por sua vez, essa circunstância tem surpreendido os meteorologistas, que não conseguem explicar completamente tudo o que aconteceu no ano passado. Por exemplo, Zeke Hausfather, especialista em clima da Berkeley Earth, disse: “Isso levanta muitas questões realmente interessantes sobre por que 2023 foi tão quente”.

Por sua parte, o Andrew Dessler, professor de Ciências Atmosféricas da Universidade do Texas, disse: “o que me chamou a atenção não foi que 2023 bateu recordes, mas o número de vezes que quebrou os anteriores”. Mas, além disso, devemos conversar com vocês sobre as consequências de tudo isso.

Consequências do ano mais quente

Seca

A seca é um dos efeitos mais óbvios do aquecimento global

Durante 2023, todos pudemos sentir que esteve mais quente do que o normal em cada época do ano. Isto não é novo, mas mostra uma tendência que vem sendo observada desde 1990. Entre este ano e 2020, as temperaturas já eram 0,9 graus Celsius mais quente do que antes da industrialização.

Mas já falamos que 2023 bateu todos os recordes. Como resultado, muitos dos eventos climáticos extremos que ocorrem no nosso planeta pioraram. É o caso do ondas de calor, que têm sido mais longos e intensos. Por exemplo, basta mencionar aquele que devastou Europa y América do Norte em julho do ano passado e que causou incêndios florestais devastadores em Canadá y Estados Unidos.

É também o caso de as secas quem sofreu continente africano, especialmente em sua parte oriental. Além disso, para tornar a situação ainda mais grave, esta área já tinha experimentado cinco estações chuvosas fracassadas em anos anteriores.

E, embora possa parecer contraditório, também houve grandes inundações. Por exemplo, as coisas devastadoras que ele sofreu Líbia em setembro, após um ciclone. Não é à toa que, segundo os especialistas, para cada grau Celsius que aumenta a temperatura média, a atmosfera contém 7% mais umidade.

Mas as consequências do aquecimento provocado pelo ano mais quente, que foi 2023, não param por aí. Já falámos convosco sobre o aumento das temperaturas marinhas, que eles quebraram recordes quase ininterruptamente desde o mês de maio, mesmo no sempre gelado Atlântico Norte. Além disso, o gelo marinho do Ártico e pelo Antártica atingiram mínimos sem precedentes. Mesmo as enormes geleiras do oeste América e de os Alpes Os europeus sofreram estações extremas de degelo. Por sua vez, isto elevou o nível do mar.

Perspectivas para o futuro

Ártico

O gelo do Ártico vem diminuindo há anos

Como você viu, as perspectivas não são nada boas. Na verdade, de acordo com o referido Dr. Hausfather: "2024 pode ser ainda mais quente do que o ano que acabou de terminar, já que parte do calor recorde da superfície do oceano escapa para a atmosfera, embora o estranho comportamento do atual El Niño torne difícil ter certeza."

Por sua vez, o Escritório Met do Reino Unido levantou a possibilidade de que, pela primeira vez, 2024 excede o limite de 1,5 graus Celsius todos os meses. Já lhe indicamos que este é o limite que o Acordo Climático de Paris 2015. Porém, como foi fixado para um período de vinte ou trinta anos, ainda podemos reverter esse excesso.

Concluindo, 2023 foi o ano mais quente já que existem registros. Desde maio, todos os recordes de temperatura foram quebrados, o que causou diferentes catástrofes naturais. E tudo indica que 2024 será ainda pior. Os efeitos da poluição atmosférica são os culpados, mas também o é o fenómeno da Criança contribui para o aumento das temperaturas. Está nas mãos de todos evitar danos. Ouse colaborar nisso.


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