Financiar o reflorestamento na África, uma medida eficaz de combate às mudanças climáticas

Agricultura em Uganda

Se queremos parar ou pelo menos não agravar as alterações climáticas, uma das coisas que devemos fazer é pare de derrubar árvores. Essas plantas absorvem grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2), que é um dos gases de efeito estufa mais importantes. Mas essa pode ser uma solução inviável, principalmente considerando que o ser humano, independente de onde vive, geralmente deseja evoluir e ter melhores condições de vida.

Ainda assim, um experimento realizado na África e publicado na revista Science, revelou que Dar quantias modestas de dinheiro a pequenos agricultores pode ajudar a combater as mudanças climáticas.

Em muitos países em desenvolvimento, como Uganda (África), a redução da pobreza e os esforços para preservar o meio ambiente andam de mãos dadas, mas às vezes não é fácil tomar as medidas necessárias. 70% das florestas de Uganda estão em terras privadas, muitas das quais pertencem a proprietários pobres que, para sobreviver, tendem a cortar árvores para se envolver na agricultura.

Por esse motivo, Seema Jayachandran, economista da Northwestern University, e Joost de Laat, especialista da ONG holandesa Porticus, se reuniram com a ONG norte-americana Inovações para Ação contra a Pobreza para realizar um experimento que consistia em oferecem US $ 28 (cerca de 24 euros) por ano por hectare de floresta para 60 aldeias de Uganda com uma condição: que eles não desmatem a floresta por dois anos. Pode parecer pouco dinheiro, mas é preciso ter em mente que os terrenos são muito baratos.

Árvores em Uganda

Os resultados foram encorajadores. Após dois anos, nas aldeias que não aderiram ao programa, 9% das árvores foram cortadas, mas nas que receberam incentivos, havia entre 4 e 5% a menos. Em outras palavras, eles continuaram desmatando, mas muito menos.

Isso é igual 3.000 toneladas de CO2 a menos que foram emitidos para a atmosfera, o que é certamente muito interessante. De acordo com Annie Duflo, diretora da ONG Innovations for Poverty Action, esta experiência servirá para combater as mudanças climáticas, protegendo habitats ameaçados e ajudando pequenos agricultores.

Você pode ler o estudo clique aqui.


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