Ontem, sábado, 8, o G20 certificou que Os Estados Unidos abandonam o Acordo de Paris. Finalmente, seu presidente, Donald Trump, decidiu reverter o acordo para reduzir as emissões de CO2 e lutar contra as mudanças climáticas. Sua política isolacionista definiu dessa forma. Um protecionismo onde Trump manteve sua palavra. O Chanceler Alemão, Angela Merkel disse: "Onde não há consenso, a dissidência deve ser expressa." Assim, o décimo segundo dia do G20 fechou ontem após a crise financeira, com estas duas notícias marcantes.
Angela Merkel foi muito clara: "Não sei como camuflar onde não há consenso, trata-se de dizê-lo claramente." A chanceler também aproveitou para deixar claro sua luta contra o protecionismo. Obviamente, a cúpula compensou os EUA em seu compromisso de implementar políticas que favoreçam um mundo mais limpo. Segundo Donald Trump, o principal motivo são os prejuízos que causa à economia de seu país.
Como os novos acordos alcançados pelo G20 afetarão?
Apesar da discordância de 1 dos membros, os outros 19 continuam com os compromissos acordados, destacando o natureza "irreversível" dos acordos. Vale ressaltar que o encontro que aconteceu na cidade alemã de Hamburgo foi vivido com bastante tensão.
A China, por sua vez, está empenhada em cumprir cada um dos pontos do programa. Apesar de ser a última potência a aderir ao Acordo de Paris, foi a favor, junto com as outras 18, de continuar com as políticas contra as mudanças climáticas e um comércio mais internacional e livre.
Deve ser adicionado que o G20 teve que reduzir sua agenda liberal para evitar uma ruptura com os Estados Unidos. De certa forma, uma política mais protecionista se somou aos protestos públicos, obrigando inclusive a admitir, “que os benefícios do comércio internacional não se refletiram em todas as áreas”.
O importante neste ponto é que o Acordo de Paris continuará a resistir, 19 de 20 se comprometem a reduzir os gases de dióxido de carbono. Finalmente, Donald Trump, não conseguiu quebrar o acordo por parte dos outros.