Ondas de calor são fenômenos meteorológicos que será produzido cada vez com mais frequência daqui para frente, enquanto a temperatura média global continua a aumentar. Por enquanto, quem menos se lembra daquele ocorrido em 2003, que matou 11.435 pessoas só na França, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.
Atualmente, 30% da população mundial está exposta a uma onda de calor potencialmente fatal por 20 dias por ano ou mais. Se as emissões não forem reduzidas, até o ano 2100 esse percentual pode chegar a 74%, segundo estudo desenvolvido na Universidade do Havaí (Manoa, EUA) e publicado na revista Nature Climate Change.
Os autores do estudo usaram três tipos de cenários desenvolvidos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para criar um mapa interativo onde você pode ver os riscos. Cada um deles é conhecido como um caminho de concentração representativo ou CPR.
Assim, podemos ver que mantendo as emissões no mesmo nível de hoje (cenário RCP 2.6), em 2050 em lugares como o Panamá haverá 195 dias de calor letal ao ano; em Bangkok (Tailândia) 173 dias, e em Caracas (Venezuela), 55 dias. Mas se houver um aumento nas emissões (RCP 4.5), até o final do século, em lugares como Málaga, haverá 56 dias de ondas de calor potencialmente perigosas.
O triste é que embora os países tomem as medidas necessárias para reduzir a poluição ambiental pessoas vão morrer de calor excessivo. Um calor que, quando há muita umidade, o corpo não consegue liberar.
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