Depois de visto anteriormente nos artigos de Alfred Wegener e a Teoria da deriva continental, a ciência avançou até, em 1968, a atual teoria das placas tectônicas. Essa teoria diz que há bilhões de anos as placas que compõem a crosta continental vêm sofrendo um movimento lento, mas contínuo.
Se você deseja conhecer em profundidade a tectônica de placas, recomendo que continue lendo este post 🙂
Fundo
Antes de as placas tectônicas serem aceitas pela comunidade científica, o cientista Alfred Wegener propôs a teoria da deriva continental. Foi baseado no movimento de deriva dos continentes. Ele reuniu muitas informações que explicaram muitas das dúvidas sobre a forma dos continentes e a distribuição das espécies animais e vegetais.
Foram coletadas evidências paleoclimáticas que indicavam o tipo de clima que existia no supercontinente conhecido como Pangéia. Fósseis de animais que existiam tanto em um continente quanto em outro também foram encontrados e é porque antes essas terras formavam uma única superfície.
O magnetismo terrestre também teve grande relevância para o sentido de orientação das rochas e minerais. Essa teoria foi aceita anos após a morte de Wegener. Porém, porque os continentes se moviam não foi explicado. Ou seja, qual a razão pela qual os continentes puderam se mover ao longo de toda a crosta continental. A resposta é dada pelas placas tectônicas.
O movimento é devido à formação contínua de novo material do manto. Este material é criado na crosta oceânica. Desta forma, o novo material exerce uma força sobre o existente e faz com que os continentes mudem.
Dinâmica da placa
Como mencionamos, essa teoria complementa e explica totalmente a deriva continental. E bastava saber qual era o motor que movia as placas continentais.
Os continentes estão unidos ou fragmentados, os oceanos se abrem, as montanhas sobem, as mudanças climáticas, influenciando tudo isso, de forma muito importante na evolução e desenvolvimento dos seres vivos. Nova crosta está continuamente sendo criada no fundo do mar. Esta casca tem uma taxa de crescimento muito lenta. Tão lento que cresce apenas um ou dois quilômetros por ano. No entanto, este crescimento contínuo faz com que a crosta em áreas de trincheiras oceânicas sejam destruídas e colisões entre continentes se formem.
Todas essas ações modificam o relevo da Terra. Graças a essas colisões e movimentos das placas muitos mares e oceanos foram criados e enormes cadeias de montanhas como o Himalaia.
Base da teoria
De acordo com a teoria das placas tectônicas, a crosta terrestre é composta por várias placas que se movem continuamente. Esses blocos são sustentados por uma camada de rocha quente e flexível. Lembrando as camadas da terra podemos ver que no manto superior há correntes de convecção causada pela mudança na densidade dos materiais.
Vendo que as densidades dos materiais são diferentes, as rochas começam a se deslocar das mais densas para as menos densas. Tal como acontece com a dinâmica atmosférica, quando uma massa de ar é mais densa, ela se move para a área onde é menos densa. O movimento é sempre o mesmo.
Pois bem, o movimento contínuo dessas correntes de convecção do manto são aquelas que, como a camada de materiais sobre a qual repousam as placas é flexível, que as fazem estão em movimento contínuo.
Geólogos ainda não determinou exatamente como essas duas camadas interagemMas as teorias mais vanguardistas afirmam que o movimento do material espesso e fundido na astenosfera força as placas superiores a se moverem, afundarem ou subirem.
Para ser melhor compreendido, o calor tende a aumentar. Na dinâmica planetária, o calor é menos denso que o frio, portanto, sempre tende a subir e ser substituído por material mais denso. Portanto, entre a soma das correntes de convecção do manto e a pressão exercida pelo nascimento da nova crosta oceânica, as placas estão em movimento contínuo.
O mesmo princípio se aplica às rochas quentes que estão sob a superfície da Terra: o material do manto derretido sobe, enquanto a matéria fria e endurecida afunda ainda mais.
Tipos de movimento da placa tectônica
O movimento das placas tectônicas é muito lento, como mencionamos anteriormente. Só capaz de se mover a uma velocidade de cerca de 2,5 km por ano. Essa velocidade é um tanto semelhante à velocidade com que as unhas crescem.
O movimento de todas as placas não é na mesma direção, portanto, existem inúmeras colisões entre si e levam a terremotos na superfície. Se esses choques ocorrerem no mar, ocorrerão tsunamis. Isso se deve à colisão de duas placas oceânicas.
Todos esses fenômenos ocorrem com maior intensidade nas bordas das placas. Esse movimento costuma ser imprevisível, por isso não é possível saber com antecedência a existência de terremotos.
Os tipos de movimentos que existem são:
- Movimento Divergente: É quando duas placas se separam e produzem o que se denomina falha (buraco na terra) ou cordilheira subaquática.
- Movimento Convergente: É quando duas placas se juntam, a placa mais fina afunda sobre a mais grossa. Isso produz as cadeias de montanhas.
- Movimento deslizante ou transformadores: As duas placas deslizam ou deslizam em direções opostas. Eles também causam falhas.
Uma vez que tudo isso seja conhecido, os cientistas podem estimar a ocorrência de alguns terremotos ou prever o movimento dos continentes após milhares de anos. E é que o movimento atual dos continentes é se afastar um do outro. No entanto, o Estreito de Gibraltar será completamente fechado em 150 milhões de anos e o Mar Mediterrâneo desaparecerá.
Espero que você tenha gostado da teoria das placas tectônicas e aprendido algo mais sobre nosso planeta.